2- Maturidade e plenitude das grandes Colectivas de Artistas Senenses
3-Sob o signo das Belas Artes (em preparação)
3-Sob o signo das Belas Artes (em preparação)
2 - Maturidade e plenitude das grandes Colectivas de Artistas Senenses
.
Logotipo de Associação de Arte e Imagem de Seia
A II Exposição Colectiva dos Artistas Senenses, para além do interesse acrescido de se ter realizado na viragem do século, confirmou as expectativas criadas pelo sucesso da primeira exposição. Em 2001, as grandes colectivas de artistas senenses atingiriam o seu momento alto, conciliando quantidade e qualidade.
A sobrelotação dos espaços na exposição de 1999, levou a organização a reduzir o número de obras que cada artista poderia apresentar em 2000 e, no ano seguinte, limitou-se também as dimensões das obras. Essa limitação permitiu melhorar a qualidade e segurança da exposição dos trabalhos sem afastar do evento um único artista interessado em expor, cumprindo a decisão primordial de evitar qualquer pré-selecção. Assim, as dimensões médias das obras aumentaram consideravelmente, aproximando-se das dimensões máximas permitidas pelo regulamento, melhorando o aspecto global da exposição sem perder participantes.
Em 2000, a Colectiva alargou-se a exposições paralelas. A requalificação dos espaços da actual Casa da Cultura, no seguimento da constituição da Empresa Municipal de Cultura e Recreio, permitiu utilizar o espaço do antigo bar (depois Espaço Internet) para acolher a exposição Seis Artes/Seis Expressões, e do respectivo átrio, onde esteve patente a exposição de homenagem a Amílcar Henrique.
Uma recontagem posterior do número de artistas presentes nas primeiras Colectivas, considerando a participação extra-catálogo e quase espontânea de alguns deles, permitiu concluir que rondaram, em média, os 33 (1999, 2000 e 2002), com uma subida acentuada em 2001 (41). Apesar de proximidade dos números, os artistas variaram de exposição para exposição, mas tornava-se já visível, em 2001, um grupo de artistas com participação mais regular: Ana Carvalhal, António Ferreira, Conceição Lages, Elisa Marques (Elimarq), Francisco Paulo, Isabel (Isabelle) Almeida, Isabel Matias (Mabel), Isabel Saraiva, Joana Furtado, Luiz Morgadinho, Paula Neves, Ricardo Cardoso, Ricardo Fonseca, Silvia (Sylvia) Monteiro da Silva, Sérgio Reis. Destes 15 artistas, oito acabariam por fazer o pleno das sete grandes colectivas (ver quadro na 1ª parte do artigo).
“Dedicando-se às artes a tempo inteiro ou nas horas vagas, os artistas de Seia constituem um grupo considerável de heterogeneidades, de traços e de expressões, capazes de captar curiosas admirações e sublimes simpatias. E com eles consolida-se na cidade mais uma iniciativa cultural de grande impacto, projectada a uma escala nacional, prometendo novos horizontes.” (Mário Jorge Branquinho, Notícias da Serra Nº 46, 25 de Maio 2000).
.
II Exposição Colectiva dos Artistas Senenses
13 a 28 de Maio de 2000
Após o entusiasmo com que foi acolhida a proposta de constituição de um Movimento / Associação que abrangesse todos os criadores senenses (artes plásticas, design, arquitectura, escrita, música, etc.), por mim apresentada no jantar/convívio de artistas realizado na Quinta do Crestelo em Junho de 1999, não foi possível dar seguimento imediato à ideia. Apenas alguns artistas responderam favoravelmente à solicitação por escrito, já que havia necessidade de formalizar apoios, e concluiu-se não existirem ainda condições para uma efectiva união de esforços, o que poderia acontecer após a consolidação da exposição colectiva como evento anual. Também por este motivo, apostou-se novamente num jantar/convívio dos artistas, desta vez no Hotel Camelo.
A organização da II Colectiva ficou a cargo de Mário Jorge Branquinho, pela Câmara Municipal, e de Sérgio Reis, representando os artistas, havendo ainda a registar os contributos de Ana Carvalhal, que elaborou a capa do catálogo, e Célia Roque, que ajudou nos contactos com a família de Amílcar Henrique para a exposição de homenagem.
Estiveram expostas 60 obras de pintura, escultura e fotografia, de 31 artistas constantes no catálogo, mais 2 fora do catálogo, no Salão das Magnólias e galerias anexas da Casa Municipal da Cultura de Seia. Dois artistas participaram com fotografia: Júlio Vaz Saraiva, conhecido pelos seus desenhos, e o fotógrafo José Carlos Calado.
Realizaram-se ainda duas exposições paralelas, para além de uma pequena mostra de obras de escritores senenses. Uma exposição de homenagem a Amílcar Henrique, jovem artista falecido em 1999, aos 20 anos de idade, e a exposição Seis Artes/Seis Expressões (seis, por afinidade fonética com Seia), que permitiu colocar em diálogo diferentes modalidades criativas e expressivas através de uma selecção de trabalhos de cinco artistas e um arquitecto convidados: Álvaro Carvalho (cerâmica); Fernando Gonçalves (desenho); Irene Gomes (pintura); Jorge Dinis (arquitectura); Vitor Roque (fotografia); Zeferino Paulo (escultura).
.
.
Em 2001, a organização foi partilhada pela Câmara Municipal de Seia e Associação de Arte e Imagem de Seia, então constituída, representadas respectivamente por Mário Jorge Branquinho e Sérgio Reis. A única alteração introduzida no regulamento, que continuou a impor o máximo de duas obras por participante, foi limitar as suas dimensões a 100X100 cm. Apenas 7 artistas inscreveram só uma obra.
Na sessão de abertura, Paulo Alexandre e Castro (licenciado em Filosofia e conferencista sobre temas da Estética) teceu algumas considerações sobre as artes e a Estética no final do milénio e Sérgio Reis traçou uma breve retrospectiva das artes plásticas em Seia. De seguida, os violinistas Paulo Costa (Licenciado em violino pelo Tudor College – Inglaterra) e Martina Leist (Licenciada pela Universidade de Frankfurt) interpretaram obras de Mazas e Pleyel. O Presidente da Câmara Municipal de Seia, Eduardo Brito, ofereceu pessoalmente a cada artista uma serigrafia de Sérgio Reis.
De referir, ainda, o excelente projecto gráfico e design do catálogo da III Colectiva, a cargo da Raiz – Agência de Relações Públicas e Publicidade (impressão GrafTeam), após ter concebido um outro, muito original (impressão Tipografia Montes Hermínios), para a exposição colectiva do MAC em Seia, realizada com o apoio da Câmara Municipal de Seia nas Galerias do Salão das Magnólias em Dezembro de 2000. Até em matéria de catálogos – a primeira imagem e a melhor memória de um evento – a terceira grande Colectiva esteve de parabéns.
Sérgio Reis
III Exposição Colectiva dos Artistas Senenses
12 a 27 de Maio de 2001
A III Exposição Colectiva dos Artistas Senenses registou um aumento considerável de artistas e um pico de público visitante – que iria manter-se em 2002.
12 a 27 de Maio de 2001
A III Exposição Colectiva dos Artistas Senenses registou um aumento considerável de artistas e um pico de público visitante – que iria manter-se em 2002.
Em 2001, a organização foi partilhada pela Câmara Municipal de Seia e Associação de Arte e Imagem de Seia, então constituída, representadas respectivamente por Mário Jorge Branquinho e Sérgio Reis. A única alteração introduzida no regulamento, que continuou a impor o máximo de duas obras por participante, foi limitar as suas dimensões a 100X100 cm. Apenas 7 artistas inscreveram só uma obra.
Na sessão de abertura, Paulo Alexandre e Castro (licenciado em Filosofia e conferencista sobre temas da Estética) teceu algumas considerações sobre as artes e a Estética no final do milénio e Sérgio Reis traçou uma breve retrospectiva das artes plásticas em Seia. De seguida, os violinistas Paulo Costa (Licenciado em violino pelo Tudor College – Inglaterra) e Martina Leist (Licenciada pela Universidade de Frankfurt) interpretaram obras de Mazas e Pleyel. O Presidente da Câmara Municipal de Seia, Eduardo Brito, ofereceu pessoalmente a cada artista uma serigrafia de Sérgio Reis.
De referir, ainda, o excelente projecto gráfico e design do catálogo da III Colectiva, a cargo da Raiz – Agência de Relações Públicas e Publicidade (impressão GrafTeam), após ter concebido um outro, muito original (impressão Tipografia Montes Hermínios), para a exposição colectiva do MAC em Seia, realizada com o apoio da Câmara Municipal de Seia nas Galerias do Salão das Magnólias em Dezembro de 2000. Até em matéria de catálogos – a primeira imagem e a melhor memória de um evento – a terceira grande Colectiva esteve de parabéns.
Sérgio Reis
RECORTES DE IMPRENSA (clicar na imagem para ampliar)
Jornal de Santa Marinha Nº171, 01 de Junho de 2000
NOTA PARA REFLEXÃO: A escultura de metal e madeira que aparece no centro da foto acima é da autoria de Ricardo Cardoso, então aluno do Curso de Artes e Ofícios da Escola Secundária de Seia.
Fontes: Catálogos e outros documentos da organização das Colectivas; imprensa local, regional e nacional da época.
Fontes: Catálogos e outros documentos da organização das Colectivas; imprensa local, regional e nacional da época.
Agradecimentos particulares: Jornal As Beiras, Jornal de Notícias, jornal Público, Jornal de Santa Marinha, Porta da Estrela, e antigos administradores do quinzenário independente Notícias da Serra, já extinto.
Ir para:
Ir para:
1- As grandes Colectivas de Artistas Senenses, entre sonhos de Bienais
2- Maturidade e plenitude das grandes Colectivas de Artistas Senenses
2- Maturidade e plenitude das grandes Colectivas de Artistas Senenses
3-Sob o signo das Belas Artes (em preparação)
Sem comentários:
Enviar um comentário